As declarações de Marco Feliciano (PSC-SP) sobre a homossexualidade, consideradas preconceituosas por militantes do movimento LGBT, foram comentadas por um amigo do pastor, que é o responsável por fazer a decoração de sua casa e organizar suas festas familiares.
Aluísio Antônio de Souza, de 35 anos, é homossexual assumido e foi citado pelo pastor em diversas entrevistas como uma das pessoas com quem ele se relaciona e que isso provaria que ele não é homofóbico.
O decorador concedeu uma entrevista ao site MSN, e afirmou que não crê que o deputado presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) seja homofóbico: “Não, não acredito nisso. Se ele fosse uma pessoa homofóbica e racista, da forma como as pessoas estão falando, ele não me aceitaria na casa dele, da forma como ele aceita. Eu não teria o contato que tenho com a família. Ele sempre me respeitou, minha opção sexual e minha religião. Eu também não sou da religião dele”, disse Souza.
Apesar da relação respeitosa, o decorador afirmou que as declarações polêmicas do pastor o incomodaram: “Olha, às vezes um pouco, mas não necessariamente tanto. Porque são declarações que ele às vezes fez, mas que não souberam interpretar. Ele não é homofóbico. Se ele fosse, aí, sim, incomodariam. Mas, pela amizade que a gente tem, o contato que eu tenho com ele, nunca deixou transparecer isso para mim”, ressaltou.
Já o vice-presidente nacional do PSC, pastor Everaldo Dias Pereira, afirmou à revista Veja que está na hora da sociedade deixar Marco Feliciano trabalhar e avaliar seu desempenho como presidente da CDHM: “Vamos experimentar o contrário: vamos deixar o Feliciano trabalhar. Se ele tiver uma atuação que não seja condizente, nós do partido seremos os primeiros a tomar atitude”, disse.
Pereira, que é um dos nomes mais cotados pelo PSC para disputar a presidência da República em 2014, disse que as declarações feitas pelo pastor Feliciano não foram adequadas, mas mesmo assim ele continua tendo direito a se expressar: “Ele fez declarações inconvenientes, mas, graças a Deus, estamos em um estado democrático e o direito de opinião ainda não é crime no Brasil. O histórico do deputado não é homofóbico nem racista”, ressaltou.
Fonte: Gospelmais.Divulgação: sonhosgospel
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