Grupos se reuniram em protesto neste domingo, 7, na praça da República.
Pastor conduziu culto evangélico em centro de convenções no sábado, 6.
Onda de protestos em Belém contra a permanência do pastor Marco Feliciano à frente de comissão na Câmara dos Deputados começou no sábado (07). (Foto: Tarso Sarraf/ O Liberal)
Grupos de manifestantes fizeram protestos no último sábado (06) e neste domingo (07), emBelém, com a visita do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, à capital paraense para um evento religioso.
No sábado (06), parte dos manifestantes se concentrou desde o fim da tarde em frente às grades do Centro de Convenções da Assembleia de Deus, localizada na rodovia Augusto Montenegro. Com cartazes, faixas e nariz de palhaço, muitos deles em sua maioria jovens pediram "Fora, Feliciano" e tentaram chamar a atenção dos evangélicos se chegavam para o culto que seria conduzido pelo pastor às 20h.
A chegada de Feliciano a Belém ocorreu em sigilo e não havia registro de qualquer atividade na cidade informada no site oficial do pastor. A assessoria de Marco Feliciano informou que ele não daria declarações à imprensa por conta das polêmicas recentes envolvendo racismo e homofobia.
Neste domingo (07) pela manhã, o grupo voltou a se reunir, dessa vez, na praça da República e percorreu o entorno da praça convidando as pessoas a participar do ato de repúdio contra a permanência de Feliciano à frente da comissão na Câmara dos Deputados. Fosse com a ajuda de apitos ou com o beijo entre gays, todos procuraram manifestar sua insatisfação
Pastor Marco Feliciano conduziu culto evangélico em um centro de convenções na noite de sábado (07). (Foto: Tarso Sarraf/ O Liberal)
"A permanência do pastor Feliciano como presidente da comissão de direitos humanos é uma afronta às minorias e toda a sociedade brasileira, já que ele tem se manifestado publicamente contra negros e gays, por exemplo. Nós, como sociedade civil, não podemos nos calar diante dessa situação", disse ao G1 ao bancário Flávio Oliveira, de 37 anos, que participou do fim de semana de protestos em Belém.fonte:g1.globoComente ! compartilhe!
"A permanência do pastor Feliciano como presidente da comissão de direitos humanos é uma afronta às minorias e toda a sociedade brasileira, já que ele tem se manifestado publicamente contra negros e gays, por exemplo. Nós, como sociedade civil, não podemos nos calar diante dessa situação", disse ao G1 ao bancário Flávio Oliveira, de 37 anos, que participou do fim de semana de protestos em Belém.fonte:g1.globoComente ! compartilhe!