sábado, 30 de março de 2013

Subsídios de uma pregação


Pregador e pregação simples tem bom resultado

Simplicidade não é desleixo nem falta de conhecimento. Não é ignorância.
Ritualismo, formalismo e artificialismo são os grandes inimigos do pregador,
11Co 11:3b. "A autoridade de Jesus não foi posta em dúvida por sua simplicidade".
Os gestos devem ser simples. A atenção do povo deve estar na palavra e
não no orador. No final eles devem falar bem da pregação e não do pregador. (Fora com aquelas perguntas: Como você acha que eu fui? O povo gostou de mim?)
Deve-se evitar dois extremos: A imobilidade e a dramatização.
pregador não é uma estátua, nem tampouco palhaço, artista.
Linguagem simples e não linguagem "chão".
Coração simples, como pombas, Mt 10:16. Nessa simplicidade evitará você de pregar por pão.
"Pregue para 5 como se estivesse pregando para mil; pregue para mil como se fosse 5; com a mesma simplicidade e entusiasmo".


A pregação tem três métodos:

Pode ser:
Textual. Examina um texto Bíblico literalmente e detidamente.
Expositiva. Exige muito conhecimento do pregador, pois vai fazer uma exposição lógica e objetiva do texto apresentado.
Por tópicos. Se divide um texto em várias partes lógicas que exige argumentação progressiva até a aplicação final que é o clímax da mensagem.
Qualquer que seja o método, é necessário ter-se um texto.
a.      O texto desperta interesse na Palavra de Deus.
b.      Inspira confiança na Palavra.
c.      Outorga autoridade ao pregador.
d.      Orienta o público baseado na Palavra.


Composição da mensagem (sermão)

São três partes que compõem um sermão:
Integrantes, não integrantes e auxiliares.
Integrantes:
a.      Introdução – começo "Sempre curto e objetivo".
b.      Corpo – a parte central.
c.      Conclusão – curta, simples e objetiva. "Não fique dizendo: "Já estou terminando"; pois acabará por mentiroso e tirando a atenção dos sinceros ouvintes.
Não integrantes:
a.      O texto das escrituras lido diante dos ouvintes.
b.      Tema – ligado ao texto, e o que irá conduzir a mensagem em perfeita unidade.
Há muitos temas:
Temas gerais: Fé, Salvação, Trindade....
Temas específicos; temas doutrinários; tema prático; tema evangelístico; tema ocasional.
c.      Duração – É necessário saber quanto tempo se tem para pregar. Hoje geralmente o tempo é muito curto, talvez por que muitos dirigentes não dão prioridade a santa Palavra , ou pensa que o povo não quer ouvir a Palavra.
Outros pensam que o povo os quer ouvir pelo resto da vida, e desandam a falar até o "raiar do dia"; quando se têm o que dar sempre terá gente para ouvir, duro é ficar 1 ou 2 horas ouvido "ladainha".
d.      Tipo de ouvintes – Fazer identificação dos ouvintes:
Idade, posição, lugar, temperatura, conhecimento do evangelho, sistema de som...
Elementos auxiliares: - São ao que dão corpo a mensagem, subsídio: Referências, história, ilustrações...
Pregar o evangelho não pode ser considerado uma aventura, uma profissão, um negócio. É um privilégio.